terça-feira, 28 de julho de 2009

Sobre mim...

Considerando os propósitos, específicos e gerais, e os descritores do portfólio, fico feliz por mim. Feliz por não ter enlouquecido... (risos) Investi muitas horas (inclusive horas do meu domingo!) na elaboração do mesmo, mas é assim que encaro: como INVESTIMENTO. Sei que todo esforço dedicado a construção deste portfólio não foi em vão.

Reconheço que não fui tão fiel aos prazos, mas com alguns tropeços, consegui realizar os objetivos a que me propus. Prazos... por que existem? (risos) Sei, também, que não fiz tanta utilização como poderia de outros meios tecnológicos. Mas, estou satisfeita com meus resultados pessoais.

Fico mais satisfeita em ter conseguido conciliar a teoria com a minha prática. Mesmo meu trabalho não sendo com crianças de 0 a 6 anos, pude identificar na turma com a qual trabalho aspectos que foram trabalhados por nós em sala de aula. Um momento que me marcou em especial, no convívio com essas crianças, foi quando em um momento de contação de história, onde todos estavam sentados, ouvindo atentos a história que eu lia, um dos meus alunos perguntou com grande interesse: "Tia, é isso que está escrito aí?". E quando eu respondi afirmativamente, percebi que a atenção dele ficou mais intensa ao que eu estava lendo do que às figuras que estavam sendo apresentadas.

Esse momento pode até ser insignificante para alguns, mas para mim, enquanto educadora e apaixonada pela linguagem, isso teve um significado muito grande. Principalmente por ver que o meu trabalho não tem sido em vão.

Enfim, aprendi muito com a construção desse portfólio. Quero muito que ele não se encerre por aqui, pois, quem sabe, um dia esse meu portfólio seja o objeto de pesquisa de estudantes desesperados como eu... (risos)

Até mais!!

Sobre a Disciplina...


Como todos bem sabem, este portfólio é um trabalho da disciplina Tendências Atuais no Ensino de Língua Portuguesa I. Sendo assim, nada mais importante do que encerrar os semestre verificando se a disciplina conseguiu atingir os objetivos propostos no início do mesmo.

Levando em consideração que o objetivo geral de TAE LP é: "Compreender os processos de aquisição e desenvolvimento da língua escrita e oral na educação infantil", vejo que conseguimos, com sucesso, atingir o objetivo. Ao final de um semestre de dedicação, de estudo, levo comigo algo mais sobre como a criança de 0 a 6 anos aprende, ou apreende a leitura e a escrita.

Aprender como se dá a atividade conversacional, quais as dificuldades que uma criança enfrenta durante a alfabetização, aprender as fases pelas quais uma criança passa durante esse processo, relembrar quais devem ser as atitudes de um professor enquanto mediador desse processo, constituem saberes importantes para minha vida, tanto como aluna quanto como educadora.

Da mesma forma que uma criança não age passivamente durante a aprendizagem, eu também construí meu conhecimento através da interação com os colegas e com o professor. Pra mim, as discussões propostas em sala de aula foram de fundamental importância, e eu, de fato, consegui aplicá-las à minha prática.

Enfim, concluo hoje a disciplina, satisfeita com o que consegui alcançar e ciente de que sou capaz de alçar voos mais altos.

Oralidade e Escrita - Trabalho em Dupla

Trabalho sobre o texto "Oralidade e Escrita: perspectivas para o ensino de língua materna" de Leonor Fávero, Maria Lúcia Andrade e Zilda Aquino, por Marcela Aline Lopes da Silva Melo e Nathália Santos de Aguiar. O texto fala sobre características do texto falado e do texto escrito.

Segundo o texto, a atividade conversacional consiste na interação de duas ou mais pessoas, que se revezam em suas locuções sobre assuntos diversos. Essa atividade pode ser coordenada por apenas uma das partes (como, por exemplo em uma conversa entre professor e alunos), sendo denominada pelas autoras relativamente assimétrica, ou por ambas as partes (como em uma conversa entre amigos, por exemplo), definido como relativamente simétrico.

A atividade conversacional precisa seguir um certo padrão de organização estrutural. Diferentemente da língua escrita, a conversação permite cortes, interrupções, retomadas, sobreposições etc, levando em conta seu caráter imprevisível e espontâneo. Mas, apesar desta distinção entre texto falado e escrito, o texto falado também precisa ser coeso e coerente.

As autoras citam Dittman para dizer que para que ocorra a atividade conversacional é necessário que haja "interação entre pelo menos dois falantes, ocorrência de pelo menos uma troca de falantes, presença de uma sequência de ações coordenadas, execução num determinado tempo, envolvimento numa interação centrada".

A fala pode acontecer nos níveis local e global. O nível local acontece quando a conversa se organiza por turnos e segue uma ordem lógica de, segundo as autoras, pergunta-resposta, convite-aceitação, convite-recusa, saudação-saudação. O assunto segue uma sequência sem desviar-se. Já o nível global acontece ao mesmo tempo que a organização local, porém, sofre digressões, iniciadas após sugestões feitas pelo locutor anterior, quando uma fala incita o início de um novo assunto, seguido da retomada do assunto anteriormente discutido.

O texto, tanto o escrito quanto o falado, precisam de coesão e coerência, para que o locutor se faça entender e o texto não se torne vazio de significado, repetitivo e monótono.
As autoras citam Dittman para dizer que para que ocorra a atividade conversacional é necessário que haja "interação entre pelo menos dois falantes, ocorrência de pelo menos uma troca de falantes, presença de uma sequência de ações coordenadas, execução num determinado tempo, envolvimento numa interação centrada".

A fala pode acontecer nos níveis local e global. O nível local acontece quando a conversa se organiza por turnos e segue uma ordem lógica de, segundo as autoras, pergunta-resposta, convite-aceitação, convite-recusa, saudação-saudação. O assunto segue uma sequência sem desviar-se. Já o nível global acontece ao mesmo tempo que a organização local, porém, sofre digressões, iniciadas após sugestões feitas pelo locutor anterior, quando uma fala incita o início de um novo assunto, seguido da retomada do assunto anteriormente discutido.

O texto, tanto o escrito quanto o falado, precisam de coesão e coerência, para que o locutor se faça entender e o texto não se torne vazio de significado, repetitivo e monótono.

A Construção do Conhecimento sobre a Escrita

Texto de autoria de Ana Teberosky e Teresa Colomer.
Neste texto, as autoras tratam sobre a escrita, do ponto de vista da criança, durante o processo de alfabetização. Elas analisam a forma como a criança constrói seu conhecimento sobre linguagem e escrita.

Durante o aprendizado da leitura e da escrita, a criança enfrenta alguns problemas para a assimilação da língua escrita. Porém, essa assimilação pela criança não acontece de forma passiva. A criança levanta hipóteses, questiona, investiga. Cabe ao professor evidenciar e valorizar a atividade de descoberta da criança.

Através do princípio de quantidade mínima de caracteres e do princípio da varedade interna de caracteres, a criança distingue diferentes tipos de texto e diferentes forma de leitura. Distinguem os textos entre “somente um grupo de letras” ou “algo que serve para ler”. A criança atribui intencionalidade comunicativa a um texto quando o denomina como que servindo para ler.

Segundo as autoras, para a criança, a princípio, a função do texto é escrever o nome de pessoas ou de objetos. Mais tarde, compreendem que ações, qualidades também podem ser representadas por meio da escrita. “Em um determinado momento, a criança é capaz de realizar uma análise interna da sílaba, o que dá lugar a uma escrita silábico-alfabética. Posteriormente, a criança fará uma representação exaustiva e sistemática de todos os componentes sonoros da escrita alfabética”.

A perspectiva construtivista respeita esses momentos de atribuição de significados à escrita de cada criança. Respeita o processo de cada um e entende cada etapa como sendo imprescindível para compreensão total do código linguístico.
A aprendizagem da leitura não se dá somente em ambiente escolar, posto que a leitura e a escrita existem mesmo em ambientes alheios à escola. A criança não aprende tudo sozinha, nem tudo com a ajuda de um adulto. O adulto é um facilitador desse processo. Facilitador, desde que respeite cada tentativa, cada erro como fundamental para esse processo. Se a criança não entende a funcionalidade da leitura e da escrita, nem a relação entre linguagem oral e linguagem escrita, não há aprendizagem.

Os Problemas Cognitivos Envolvidos na Construção da Representação Escrita da Linguagem

O texto de Emilia Ferreiro fala sobre as fases pelas quais as crianças passam até conseguirem chegar ao nível alfabetizado e os problemas que elas enfrentam no decorrer deste período.

A autora inicia seu texto trazendo à tona a pergunta que orientou o trabalho de Piaget, em quem ela fundamenta suas pesquisas: “Como se passa de um estado de menor conhecimento a um estado de maior conhecimento? Para responder a tal questionamento é necessario que se compreenda “os processos de passagem de um modo de organização conceitual a outro, explicar a construção do conhecimento”.

Emilia Ferreio diz que a criança passa por alguns estágios antes de chegar a representação alfabética da linguagem, além de enfrentar algumas dificuldades. Uma dessas dificuldades diz respeito à compreensão da representação escrita da linguagem. Diferenciar letras e números, letras e letras, números e números, se torna um problema em potencial. A autora diz não haver nenhuma base conceitual clara para estabelecer tal distinção. Sendo assim, a criança produz seu aprendizado através de lógicas criadas internamente.

Outro problema enfrentado diz respeito à “relação entre o todo e as partes que o constituem”. Um dos níveis por que passam as crianças é o nível pré-silábico. Neste nível, a criança não busca correspondência entre som e letra. O que ela leva em consideração na escrita é a quantidade de letras, o tipo de letra que lhe é mais familiar e a diferenciação entre letras. A lógica utilizada aqui é a de que letras iguais não podem escrever palavras diferentes e a da quantidade mínima, onde nenhuma palavra pode ser escrita por menos de duas letras. Essa lógica de coordenação entre o todo e as partes se refere não só na escrita da criança, mas também na compreensão do que é escrito pelo outro.

A
ssim, a criança vai organizando seu conhecimento de forma lógica. Já que uma letra apenas não pode ser lida, logicamente, uma série de letras iguais também não pode ser lida. Com esta forma de raciocínio, um avanço significativo pode ser considerado, se levarmos em consideração que a criança já consegue compreender que uma sequencia de letras idênticas não podem dizer coisas diferentes.

No nível silábico da alfabetização a criança percebe que a representação escrita das palavras está relacionada ao som que produzem, porém não conseguem representá-las conforme o som que produzem na fala. No nível sílábico-alfabético essa representação fonema/grafema já é levado em consideração. Ora a criança escolhe as letras de forma ortográfica, ora de forma fonética. Ela começa a exigir que cada sílaba seja escrita com uma letra diferente, mesmo que ela utilize as mesmas letras (as que conhece) em ordens diferentes.

Neste nível, a criança compreende o que ela faz, porém não consegue compreender o que os outros fazem, já que não seguem a mesma lógica que ela. Sendo assim, toda informação externa se torna perturbadora, e a criança pode adotar três atitudes diferentes: ignorar a informação; assumi-la como verdade temporariamente ou assimilá-la. Quando a criança consegue assimilar a informação, pode-se dizer que ela está alcançando o nível alfabético, o nível letrado. Mas, ainda assim, a criança não abandona as hipóteses que formulou anteriormente.

Antes mesmo de dominar o processo convencional de leitura, a criança já faz leitura dos diversos textos que a rodeiam. Essa leitura depende do contexto. Logo, a criança deduz o que está escrito a partir do contexto da escrita. A autora denomina o ato da leitura como “um processo de coordenação de informações de procedência diversificada (...), e cujo objetivo final é a obtenção de significado expresso linguisticamente.

Enfim, podemos observar que a lógica, antes associada somente à matemática, também faz parte dos processos de alfabetização pelos quais a criança passa. E, segundo Emilia Ferreiro, “isto é perfeitamente coerente com a teoria piagetiana, já que nela os equemas lógicos aparecem exatamente como os instrumentos de “leitura” e de estruturação da experiência”.

Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva Sociolinguística

O texto em questão, escrito por Erik Jacobson, trata sobre uma perspectiva sociolinguística dos processos de alfabetização, como o título bem diz. O autor inicia o trabalho ressaltando a importância de os professores valorizarem as habilidades que os alunos, meninos e meninas levam consigo ao ingressarem na escola.

Durante a alfabetização, a criança cria também sua identidade social. É o período onde ela se reconhece como parte integrante de uma sociedade. Por esse fato, principalmente, é que a escola não deve negligenciar os conhecimentos anteriores à escola que a criança possui. Aquilo que é exigido na escola, deve sempre conciliar com a prática social dos meninos e meninas.

Pensando sobre a bagagem de conhecimentos que esses meninos e meninas carregam consigo, é claro que uns terão maior êxito em relação a outros. Uma criança que vem de um contexto letrado, que tem contato com diferentes tipos de textos escritos terá uma vantagem em relação àquela criança proveniente de um ambiente que não valoriza tanto a cultura letrada. Porém, isso não se torna justificativa para que uns professores valorizem uma cultura em detrimento de outra.

Em uma perspectiva sociolinguística do processo de alfabetização, o professor é visto como mediador do conhecimento extracurricular do aluno e a cultura letrada. O professor deve sempre estar fazendo um elo entre as duas vertentes. Dessa forma, o processo de alfabetização se torna mais significativo e eficaz.

O contexto familiar e social do aluno interfere muito na forma como ele é preparado, linguisticamente, para a escola e para o mundo e na forma como o aluno vai pensar e entender o valor da linguagem no mundo.

O autor fala, também, sobre como deve ser o papel da escola e do professor, como facilitador da aprendizagem. Ele diz que o professor, levando em consideração que, para o aluno, enquanto indivíduo, a linguagem faz parte de um contexto social, não deve tratar os meninos e meninas provenientes de contextos analfabetos ou semi analfabetos, como deficientes, mas procurar valorizar outro tipo de bagagem que eles possuam.O professor deve basear o ensino da língua escrita a partir das experiências de linguagem adquiridas em casa. O processo de alfabetização deve ser um processo de descoberta de novas capacidades e não de incapacidades.

A alfabetização deve acontecer de forma prazerosa e não imposta. Jacobson finaliza seu texto dizendo que “existem formas de modificar as aulas atuais e, portanto, os professores e as professoras não deveriam renunciar à esperança de procurar mudar a sociedade”. A alfabetização sociolinguística não é um processo impossível de se realizar, se nós, enquanto educadores, acreditarmos que somos capazes de fazê-lo e que nossos alunos são capazes de fazer parte, ativamente, de um universo letrado.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

...

Bem, nem sei direito o que escrever nesse post. Acho que vou começar dizendo que estou um pouquinho atrasada nas minhas postagens. Só um pouquinho... estou devendo a análise de dois textos. Voltei a me enrolar com isso. Estava indo tão bem! (risos) Na verdade, estive um pouco ausente das aulas de TAE LP, devido a pequenas desventuras. É estranho não participar das aulas de quinta-feira, posto que é a única aula que eu nunca falto. (risos) Mas então...quero compartilhar mais uma novidade. Acabei me deixando enrolar porque assumi mais uma turma. Novo colégio, novas experiências. Estou trabalhando em dois turnos agora, algo que nunca havia experimentado. Como moro no Reino tão...tão distante, acordo muito cedo pra conseguir chegar lá. Ainda não me acostumei com a nova rotina, mas tenho certeza que logo vou me acostumar. E prometo que, logo logo, estarei postando minhas análises sobre os textos.


Até a próxima!!!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Contextos de Alfabetização na Aula



O texto "Contextos de Alfabetização na Aula" é de autoria de Ana Teberosky e Núria Ribera.

Este texto fala sobre como se dá a alfabetização na sala de aula. As autoras iniciam dizendo que, há algum tempo atrás, acreditava-se que a criança ingressava sem possuir nenhum conhecimento sobre linguagem. Nenhum tipo de conhecimento era anterior à escola. As crianças eram como "tabulas rasas", segundo a teoria empirista, e necessitavam de uma preparação para o aprendizado. Desconstruindo essa teoria, as autoras afirmam existir o construtivismo e o socioconstrutivismo, defendendo a tese de que cada criança possui, sim, um conhecimento que é anterior ao ambiente escolar.

Antes mesmo de ingressar na escola, a criança tem contato com o mundo letrado. Ela vê placas, outdoors, folhetos, jornais, receitas, livros... Todo esse contato com materiais escritos faz com que a criança não seja vazia de conhecimentos. Ela conhece o código mas ainda não decodifica. Sendo assim, a criança, quando têm acesso à escola, ela possui uma bagagem construída pela interação com o material escrito e com aqueles que já são leitores e escritores. Esse conhecimento é adquirido pelas informações provenientes do ambiente familiar, em uma perspectiva construtivista, e pelo estimulo de um adulto interventor nesse mesmo ambiente, além dessas informações, em uma perspectiva socioconstrutivista.

É inegável o fato de que, quanto maior for o contato da criança com materiais escritos, leitores e escritores, maior será sua bagagem, porém isso não quer dizer que crianças provenientes de famílias pobres ou filhos de pais analfabetos não possuirão nenhum conhecimento antes da escola.

A alfabetização se inicia com esse contato, com essa troca, com as experiências vividas pela criança. Segundo as autoras, em sala de aula, a criança aprende a ler a partir da sua interação com o texto escrito e da relação que faz entre texto e objeto. O texto não deve ser vazio de significado. Ao apresentar um texto ao aluno, o professor não deve restringir-se à leitura somente. As atividades feitas após a leitura do texto deixam o mesmo repleto de significado, fazendo-o deixar de ser um mero texto, e abrem espaço para outros tipos de conhecimentos.

A criança também aprende ao observar as ações de um leitor em relação aos textos. Através das atitudes de um adulto, observam a relação entre escrita e imagem, semelhanças e diferenças, significados, e, a partir daí, novos conhecimentos serão construídos. A leitura de um texto em voz alta por um adulto, a criança tem contato com novas palavras, incrementando assim seu vocabulário.

Quando a criança dita ao professor o que quer dizer, enquanto o mesmo transcreve suas palavras em um papel, o aluno pode fazer a associação entre o que ele quis dizer e o código que o professor utilizou para reproduzir tal texto. A escrita ganha novos significados. A aprendizagem se dá, também, através das perguntas feitas pela criança associadas às resposta recebida, como forma de obter informação, pela tentativa de escrita, mesmo que ainda não se domine o código e pela produção de textos, criando significados para os códigos impressos (tanto letras quanto a pontuação), para os espaços em branco, títulos, etc.

Enfim, para que a alfabetização de fato aconteça, é necessário que a criança tenha contato com a palavra escrita mesmo antes de decodificá-la. A alfabetização precisa sair do campo teórico e passar para o prático. Dessa forma, o ato de ler fará sentido e dará sentido a um mundo de signos antes desconhecidos.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Socioconstrutivismo e Educação

Entrevista realizada com Luciana Ferreira, professora da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Socialização dos Portfólios - Parte I

Na aula do dia 04 de junho, a oitava aula de TAE LP, nós fizemos a primeira socialização dos portfólios. Na verdade, iniciamos a socialização, pois, pelo fato de a turma ser composta por muitos alunos, não daria tempo de todos se apresentarem.

As apresentações iriam seguir a ordem alfabética, exceto pelo Magno que abriu o ciclo de apresentações. Como bem sabemos, o alfabeto não se inicia pela letra M... Alguns colegas se apresentaram e fizemos uma pausa para as considerações do professor. Logo em seguida, quando as apresentações continuariam, eu pedi pra apresentar o meu Blog. Como bem sabemos também, a letra N não vem logo após a letra E... Mas, eu tenho alguns problemas com o tempo. Sou atrasada, não tenho paciência pra esperar, faço tudo em cima da hora... e assim por diante. Sendo assim, não tive muita paciência pra esperar duas semanas pra apresentar meu portfólio. Esperar duas semanas porque temos um feriado na próxima quinta-feira (Graças a Deus!! risos). Então, afobadamente, pedi para apresentar meu Blog. Se disser que não estava nem um pouquinho nervosa, é mentira. Sempre dá aquele friozinho na barriga na hora de falar em público. Mas acho que não foi tão mal assim! Apresentei meu portfólio falando um pouco sobre os Propósitos e os Descritores do mesmo. Fiz uma pequena auto avaliação.

Como já disse anteriormente, tenho um pequeno problema com o tempo. Nada meu é feito na hora. Sempre acho que está cedo demais. Então espero, e quando vejo, é tarde demais! Não foi diferente na construção do Blog. Deixei tudo pra depois. Tudo se acumulou e quase enlouqueci tentando organizar. Enfim, consegui e não pretendo mais deixar pra depois. Já é uma grande vitória postar hoje sobre uma aula que aconteceu ontem. (risos) Essa foi minha maior dificuldade na construção do blog.

Eu, particularmente, adorei a socialização. Conheci Portfólios que ainda não havia visitado e que pretendo visitar com frequência. Vi meus colegas com outros olhos e conheci as dificuldades – ou não! – que enfrentam para conseguir manter seus portfólios atualizados. Com isso tudo, a gente acaba aprendendo também. Foi uma troca de experiências bem legal. Vou esperar a próxima socialização, pra ficar de camarote assistindo às apresentações dos colegas.

domingo, 31 de maio de 2009

...a 7ª aula...

Sétima aula de Tendências Atuais do Ensino de Língua Portuguesa I - 28 de maio de 2009 - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense - Duque de Caxias - Vila São Luís

Belo início do meu post! Já estou ficando sem criatividade para escrever aqui. E com dor de cabeça de ficar na frente desse computador, em um belíssimo DOMINGO, de sol ameno e um vento gostoso que eu adoro. Se eu fosse um pouco mais responsável e um pouco menos enrolada não estaria aqui agora publicando os meus atrasos. Estaria agora lá na minha igreja, com meus amigos. Ficaria com meu namorado um pouquinho, agora no início da tarde. Olha, que privilégio! Mas, não! Estou aqui, sozinha, dentro de um quarto, vendo o dia pela janela e ouvindo o PAGODE do vizinho... Ninguém merece!

Desabafos à parte, vamos ao que interessa!!
Nessa aula, discutimos o texto "Contextos de alfabetização na aula" de Ana Teberosky e Núria Ribera. Mais uma vez, não falarei do texto neste exato momento, pois novamente o Ivan propôs um novo trabalho. Um novo trabalho bem trabalhoso. Bem, essa aula rendeu. Saí da faculdade mais tarde do que de costume, mas tudo bem, né? Tudo pelo conhecimento!

Esse novo trabalho é em grupo. Acho que seremos Magno, Marcela e eu, como sempre! Como diz seu Chico: "A banda podre da sala!" Banda podre, mas esforçada! Vai olhar nossos CR's... (risos) O trabalho consiste na gravação de um áudio ou áudio e vídeo a respeito deste texto e do texto da próxima semana. Entre as duas opções, mais legal seria o áudio e vídeo. Eu, particularmente, não gostaria de acessar o blog de alguém e ter de ficar ouvindo vozes... Porém, também não gostaria de ver meu rostinho veiculando na Internet... Pensei em apresentação de Power Point e, se não sei fazer edição de vídeo, tenho amigos que sabem. Adoro amigos!!! (risos)

Mais tarde, quem acessar meu blog, vai ter notícias do que fizemos neste trabalho. Na verdade, quem acessar vai VER o que fizemos neste trabalho. Aguarde!!

Oralidade e Escrita

A 5ª e a 6ª aula de TAE LP, dos dias 14 e 21 de maio, respectivamente, giraram em torno de um texto: "Oralidade e Escrita: perspectivas para o ensino de língua materna" de Leonor Fávero, Maria Lúcia Andrade e Zilda Aquino.


Nesse post eu não vou falar exatamente do texto, vou falar sobre as aulas mais especificamente. O professor propôs um trabalho. Pra mim, foi um trabalho diferente. Foi um trabalho que deu trabalho. Daí, o motivo de não falar sobre o texto agora. Ele disse que faríamos as postagens sobre o texto após a conclusão do trabalho.


O trabalho consistia em algumas perguntas para serem respondidas em turma. Até aí, está tranquilo. Exceto pelo fato de que nós seriamos os avaliadores dos trabalhos dos colegas. Marcela e eu (Marcela foi o meu par, pra variar...rs) analisariamos o trabalho de alguma outra dupla e também teríamos o nosso trabalho avaliado por alguém.


É estranho avaliar o trabalho de alguém sem saber se o seu está correto. Se suas idéias estão corretas. Eu posso achar que o cara errou tudo, mas na verdade eu estou errada. Dá um pouco de medo isso. Eu acho que tenho estado muito medrosa ultimamente! Deixa pra lá! (risos)


Na 5ª aula, conversamos sobre o texto e iniciamos o trabalho. Na 6ª aula, nos reunimos pra analisar os trabalhos que o Ivan nos havia enviado. Agora, só resta saber o resultado!!

...a 4ª aula...

Na nossa 4ª aula de TAE LP, no dia 7 de maio, o Professor Ivan nos reuniu na sala de vídeo para 'liquidar' de uma vez por todas as dúvidas em relação à construção do BLOG. Como fazer isso ou aquilo? Pois bem! O super Ivan estava lá para responder. (risos) Sinceramente, eu estava um pouco entediada. Já sabia fazer tudo aquilo (me senti agora! rs). Porém, finalmente algo despertou minha atenção. Como colocar os Propósitos e os Descritores aqui no cantinho? Sabe aquela preguiça de procurar como fazer algo? Então! Tomou posse do meu corpo e eu não procurei a resposta. Mas, tudo bem... Ela apareceu, ali, pra mim, de "mão beijada". (risos) Novas dúvidas sempre surgem, mas agora vou procurar as respostas.
Nada mais havendo a ser tratado, aqui me despeço. E vamos à 5ª aula!!

sábado, 30 de maio de 2009

Propostas de Atividades

Atividade 01: Jogo da Memória (imagem/palavra)

Objetivos:
- Desenvolver a memorização;
- Reconhecer a ortografia das palavras;
- Desenvolver habilidades linguísticas e cognitivas.

Confecciona-se com os alunos um pequeno jogo da memória. Cada aluno confecciona o seu, com o auxílio do professor. A diferença deste jogo da memória é que ele será confeccionada não com duas imagens iguais, mas com a imagem e o nome em uma peça e somente o nome em outra. Assim, o jogo consistirá em encontrar as duas peças, nome e figura, que representam o mesmo objeto. Esse reconhecimento deverá ser feito pela associação de semelhança entre as palavras contidas nas duas peças, e não mais pelas figuras.
Dessa forma, a memorização pode ser estimulada ao mesmo tempo em que se trabalha o reconhecimento do nome da figura. A criança será estimulada a aprender a grafia das palavras e terá sua curiosidade despertada, pois para ganhar o jogo é necessário conhecer os nomes das figuras ali representadas. A partir da associação feita entre figura e palavra, a criança descobrirá que o tamanho da palavra não está relacionada ao tamanho da imagem e, também, irá associar as letras aos sons produzidos enquanto pronuncia a palavra. Além disso, o jogo da memória é um jogo de socialização. Sendo assim, as crianças poderão aprender umas com as outras.


Atividade 02: Produção de Texto Coletiva

Objetivos:
- Desenvolver habilidades linguísticas e cognitivas;
- Desenvolver a compreensão na leitura;
- Desenvolver a interpretação;
- Perceber os sons da língua;
- Distinguir a pronúncia de alguns sons da língua, que são muito parecidos;
- Estimular a pronúncia clara dos sons;
- Reconhecer a ortografia das palavras;
- Desenvolver a memorização do texto oralmente;
- Desenvolver a leitura do texto no quadro ou no cartaz.

O professor apresenta à turma uma imagem (ou uma sequência de imagens), que poderá ser uma cena. Pede para que eles analisem a figura apresentada. As crianças irão, primeiramente, interpretar a imagem. “O que está acontecendo?” “Quantas pessoas aparecem na imagem?” “O que mais se vê na imagem?” Esses questionamentos poderão ser feitos para auxiliar a interpretação. Em seguida, o professor deixa a imagem exposta à turma e os pede para iniciarem a construção de um texto. À medida que a turma vai criando a história em conjunto, o professor vai, fazendo as adaptações necessárias, escrevendo no quadro e lendo em voz alta, destacando também a utilização da pontuação, para que todos acompanhem e percebam o que está sendo escrito. Ao final da produção, o professor lê para a turma a história que eles criaram, sempre apontando as palavras que está lendo, para que as visualizem. Logo após, o professor poderá fazer novas perguntas sobre o texto formulado.
Com esta atividade, a criança desenvolverá sua capacidade imaginativa. A partir da leitura do professor, a criança identificará os sons que cada letra representa, reconhecerá as semelhanças dos sons e também suas diferenças. Desenvolvem, também, a capacidade de interpretação, tanto do texto quanto da imagem. É uma atividade muito rica, pois a criança estará participando ativamente da criação desta, criando situações, inventando nomes de personagens, inventando soluções para situações problemas, etc.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tipos e Gêneros textuais

Fazendo minhas pesquisas sobre os assuntos do título do meu post, percebi que há várias definições e opiniões do que seriam tipos e gêneros de textos. Após tanto pesquisar resolvi escolher apenas um dos textos que achei para fundamentar meu trabalho. Escolhi o dele, Luís Antônio Marcuschi, que é “O CARA” do assunto (risos).

Na minha opinião (se é que eu posso opinar!), a maior características dos dois termos, e que mais os distinguem, é que o Tipo Textual é teórico e o Gênero Textual é concreto. Tipo Textual se refere às características linguísticas do texto produzido. É o texto construído teoricamente. Um texto, de acordo com seu TIPO, pode ser narrativo, argumentativo, expositivo, injuntivo e descritivo.

Já o Gênero Textual diz respeito ao texto materializado, a forma como ele se apresenta. O Gênero possui características sócio-comunicativas sendo formulado de acordo com o conteúdo a ser veiculado, a quem se destina o texto produzido, etc. Diferente dos tipos de texto, os GÊNEROS são tantos que não possuem um número definido. Eles podem ser telefonema, carta pessoal, sermão, bula de remédio, horóscopo, piada entre muitos outros.

Um gênero textual não possui, necessariamente, apenas um tipo textual. O texto é, então, definido como argumentativo, expositivo, narrativo, etc., de acordo com a predominância de um tipo na sequência. Sendo assim, um texto é narrativo se sua sequência for predominantemente narrativa, ou será argumentativo se sua sequência for predominantemente argumentativa.

Para exemplificar estas duas definições, quero mostrar um trabalho feito por um dos meus alunos, Antônio. Em uma aula, nós trabalhamos produção de texto. Produziríamos textos orais. Pedi, então, que cada aluno fizesse, em uma folha, um desenho que seria a ilustração do seu texto, de sua história. Em seguida, cada um contaria sua história e mostraria a ilustração. Antônio é um dos poucos alunos que sabem ler na minha turma, e ele se destaca pela sua enorme habilidade para a criação de histórias. Pedi para que desenhassem, mas ele não desenhou. Antes, escreveu sua história e depois ilustrou em forma de quadrinhos (clique nas figuras para ampliar).



Temos então, um conto e um quadrinho (gênero) que se caracterizam por serem textos narrativos (tipo). E, embora faltem as pontuações adequadas e possua alguns erros ortográficos perfeitamente aceitáveis nessa fase, é uma belíssima produção de um aluno de primeira série.

Fonte:
Marcuschi, Luís Antônio. “Gêneros Textuais: definição e funcionalidade”. http://www.proead.unit.br/

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Discussões sobre alfabetizção

Na terceira aula, que aconteceu no dia 30 de abril, nós conversamos sobre o texto “Processos Iniciais de Leitura e Escrita”, de Rosineide Magalhães de Sousa. Pra mim, esse texto não poderia ter sido estudado em melhor hora. Tinha acabado de conhecer a turma na qual lecionaria [lecionarei!] até o fim deste ano. Uma turma de segundo ano, a antiga primeira série, com alunos entre “7 e 10” anos, onde mais da metade deles não sabe ler! Fiquei um tanto quanto surpresa. Na verdade, uma surpresa bem inocente, pois eu já deveria imaginar isso. Mas, voltando ao texto... (em homenagem ao Professor Ivan Amaro, acabei de fazer uma digressão... Sozinha! [risos])

O texto mencionado acima é, basicamente, uma síntese dos elementos que constituem a alfabetização, especialmente da criança de 6 anos. É um texto que, apesar de não ser tão denso, é muito rico em informações e auxílio aos professores alfabetizadores. Sendo assim, vou procurar ‘sintetizar a síntese’ da autora.

Ela inicia seu trabalho dizendo que, antes de aprender a ler palavras, as crianças aprendem a ler um mundo de imagens, sons e cores diferentes. A leitura não acontece somente no universo escolar. Diz, também, que a criança aprende muito com a leitura oral de um texto. Explorar a produção oral de textos espontâneos leva a criança a perceber a “relação de sentido na construção da linguagem dos textos, de forma lógica e coerente”, segundo Rosineide.

A autora segue dizendo que é primordial que a criança saiba escrever seu nome. A construção da identidade é exercício fundamental para que aconteça, de fato, a alfabetização. Rosineide ainda salienta que “o nome é a nossa identidade”.

Enfim, o processo de alfabetização não se dá em um ambiente alheio à vida da criança. Aliás, a escola não é alheia à vida do aluno, ao contrário, deve estar intimamente ligada à mesma. Antes de decodificar a escrita, o aluno lê rótulos, placas, cores. Portanto, cada atividade feita com o propósito de alfabetizar deve ser envolvente e prazerosa, para que a leitura seja sempre um ato de satisfação e divertimento.


Agora, quero continuar esse post com minhas considerações pessoais acerca do texto e do que tenho vivido. Peço a todos que não se espantem com o fato de o meu BLOG estar se transformando em uma espécie de diário não-secreto. [risos]

Para nos tornarmos professores, estudamos tanto e tantas vezes nos são apresentadas ‘coisas’ como manuais contendo dicas do que fazer ou não fazer dentro de uma sala de aula. Nada contra as leituras que fazemos ou com a autora acima. Pra mim, são leituras esclarecedoras, que ultrapassam meros receituários e me auxiliam muito em meu trabalho. Concordo com tudo o que foi parafraseado (mais uma homenagem ao Ivan!) aqui acima. E é por concordar que faço a seguinte pergunta: por que a educação -pública- não dá certo? Sei que não posso generalizar e talvez esteja falando bobagens, mas é uma pergunta que tenho vivido. Quero compartilhar com vocês minha nova experiência. Como já disse, leciono em uma turma de segundo ano, com trinta alunos. Desses trinta alunos, treze lêem, precisando de algum reforço; sete não lêem, mas conhecem as letras; e dez (DEZ!!) não lêem, não conhecem as letras e, alguns deles, também não fazem exercícios de coordenação motora. Daí, me pergunto (e a quem quiser responder): o que fizeram estas crianças na escola durante os anos anteriores? Sim, porque eles passaram pela escola (a mesma escola) nos outros anos, segundo professores da escola. Aliás, tenho certeza de que isso não acontece só comigo. É só observar os dados coletados pela Secretaria de Educação do Município do Rio de Janeiro, através do Provão realizado pela mesma.
Dados do Provão - Rio de Janeiro

O texto que discutimos fala da importância de saber o nome. Saber escrever, reconhecer o nome, elemento principal da construção da identidade. Tive contato, agora, com crianças, ditas alfabetizadas, que nem o próprio nome escrevem. O que fazem os educadores que passam por essas turmas como tais, como educadores? É lógico que atribuir a culpa da não-alfabetização a um ou outro não vai solucionar nada, até pelo fato de não somente professor e aluno influenciarem a alfabetização. Mas, eu acho que sempre há algo que possa ser feito. Esse texto me auxiliou muito a ter novas idéias de como trabalhar com essa turma, a saber por onde começar.

Talvez, meu olhar sobre a educação ainda seja muito ingênuo, mas eu penso que, como educadora, eu tenho que me mobilizar para que algo seja mudado, pelo menos naqueles que passarão por mim no processo educativo. Que seja ingênuo! Porém, no final de tudo, quero ter a certeza de que eu tentei, e fiz.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O Portfólio Eletrônico

O portfólio é um: "continente de diferentes classes de documentos (notas pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, controle de aprendizagem, conexões com outros temas fora da Escola, representações visuais, etc) que proporciona evidências do conhecimento que foi construído, das estratégias utilizadas e da disposição de quem o elabora em continuar aprendendo.” (HERNANDES apud ARAÚJO)


Um portfólio é mais do que um arquivo, é uma seleção criteriosa dos trabalhos do aluno, feita por ele próprio. A criação de um portfólio permite ao professor uma visualização mais ampla do que foi de fato aprendido pelo aluno. Além disso, oferece aos alunos novas possibilidades de mostrar o que conhecem além do saber escolar, mostrar suas competências, de apresentar uma identidade talvez desconhecida pelos demais e de unir conhecimentos escolares com experiências vividas fora da escola.


Tendo a avaliação formativa o objetivo de informar os dois principais sujeitos do processo, servindo como orientadora do trabalho do professor e do aluno, o portfólio eletrônico se torna um importante instrumento na realização da mesma. A avaliação formativa é uma avaliação contínua, diagnóstica, diferente da avaliação tradicional, que é autoritária e unilateral. Não aparece como um receituário. Professor e aluno participam juntos dessa forma da avaliação.


Sendo assim, o nosso portfólio eletrônico objetiva aplicar a avaliação formativa na formação de professores, para que, mais tarde [ou mesmo agora, para alguns], aplicarmos essa mesma avaliação formativa na formação de pessoas, de seres humanos.

...Relatos sobre a segunda aula!

Ao lerem o título desse post, vocês devem se perguntar o porquê de o meu primeiro post sobre as aulas começar pela segunda aula. É isso mesmo! Eu faltei à primeira aula. Que feio!! (risos) Não tendo assistido a primeira aula, não há como comentar sobre ela. Mas, vamos à segunda!


Essa aula aconteceu no dia 16 de abril de 2009. Nós comentamos o texto “Construindo o Portfólio Eletrônico”, do Professor Ivanildo Amaro de Araújo, que fala sobre a construção de um portfólio, mais especificamente de um portfólio eletrônico, como avaliação formativa. Iniciamos uma leitura em dupla, Marcela e eu. O texto era tão interessante e nós estávamos tão curiosas per saber mais sobre o portfólio eletrônico, que até nos surpreendemos quando o professor pediu que fizéssemos uma pausa na leitura para iniciarmos as discussões e vimos que só faltavam três página para o fim do texto. Raros momentos de leitura e discussão sem assuntos alheios à temática da aula... (risos)


Então, ao iniciarmos as discussões, confirmamos nossas suspeitas: o portfólio eletrônico era de fato um BLOG. Seria a nossa avaliação da disciplina TAE de Língua Portuguesa neste período (2009/1). Uma novidade, já que estamos demasiadamente acostumados com as famigeradas resenhas. Primeiro, o medo. Depois, a certeza de que seria uma ótima forma de mostrarmos o que realmente somos e o que podemos fazer.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Um pouco sobre a dona desse blog...

Rio de Janeiro, 24 de abril de 2009.


Oi, gente! Eu me chamo Nathália, tenho 21 anos e estou tentando descobrir um meio de iniciar minha apresentação. Acho que até aí foi um bom começo! Fico feliz pois, talvez, as coisas fiquem mais fáceis daqui pra frente. Mas, adiante! Bem, quando descobri que a avaliação da disciplina Tendências Atuais do Ensino de Língua Portuguesa seria a construção de um BLOG, fiquei um tanto quanto receosa. A idéia de criar um blog era, pra mim, tão assustadora quanto ter de falar sobre mim em público. E hoje estou aqui, falando sobre mim, em público, em um blog...

Sobre o blog, nunca pensei em criar um. Vendo o blog de um amigo meu, Rodrigo, pensei que nunca teria coragem de criar um blog pra mim. Achava demais para minha inteligência limitada...[risos] Mas, agora, aceitei a idéia e penso que uma nova experiência pode me ajudar a amadurecer, intelectualmente e crescer, profissionalmente.

Como já disse, tenho 21 anos e uma vida inteira pela frente. Tenho sonhos, medos, planos... sou uma pessoa normal, com minhas anormalidades! Tenho muitos planos para o futuro, e luto agora para conquistá-los. Estou conseguindo aos poucos. Moro com minha família. Cinco pessoas: meus pais, minhas duas irmãs e eu. Sou filha do meio... SOCORRO! [risos] Amo minha família e os momentos que passo com ela. Minhas irmãs são as melhores! Tenho amigos mais chegados que irmãos e um namorado/noivo/esposo{futuro!} mais chegado que amigo, mais chegado que irmão. Amo demais! Adoro passear, mas ao mesmo tempo, adoro ficar em casa e ouvir músicas, assistir bons filmes, ler bons livros.

Minha relação com a educação é muito antiga. Sempre fui boa aluna e adorava o universo educacional. Meus brinquedos eram cadernos velhos, pedaços de papel, lápis, giz e um quadro negro, que ganhava de presente em todo Natal, porque os outros estragavam quando eu deixava na chuva. [risos] Ou, na ausência do quadro, eu utilizava o portão mesmo. E vamos brincar de “escolinha”! Mas eu sempre queria ser a professora. Então decidi que seria professora quando crescesse. Fantasiava muito o papel do professor. Cresci. Fiz o curso normal e finalmente me tornei professora. Um pouco frustrada, mas professora formada. Desisti várias vezes pelo caminho, porém conclui o curso. E tudo me levava a ser professora de fato. Prestei vestibular pra História. Não passei e acabei ‘caindo’ no curso de Pedagogia (PS.:Ainda não desisti de História). Também tentei desistir, mas não consegui. Hoje, estou aqui, no 5º Período, rumando ao fim do curso e ao título de Pedagoga. Reconheço que hoje sou muito mais professora do que quando entrei. E, mesmo relutando em assumir, sou apaixonada pela educação, pelo conhecimento. Hoje, sou professora recém-chegada da Rede Pública do Município do Rio, e sei que um dos meus grandes planos é fazer o meu melhor pra influenciar ao menos aqueles que me rodeiam, afinal, todos temos ainda muito o que aprender mas também temos muito o que ensinar. Sendo assim, aqui me despeço, ansiosa pela próxima postagem.


Até mais!