sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O Guardião de Memórias


Nossa, tem tanto tempo que não escrevo nada neste blog (e nem entro nele!) que me assustei ao acessá-lo hoje e ver escrito aqui ao lado 21 anos, no que seria a minha idade. Poxa, já tenho 23... Mas, enfim... O fato é que, ao terminar a disciplina que propunha a construção do mesmo, deixei de lado minhas postagens. Porém, senti um imenso desejo de voltar a escrever nele, embora seja difícil escolher sobre o que escrever.

Nestas semanas que já se passaram das minhas férias, estive lendo um livro chamado "O guardião de memórias". Um livro de leitura gostosa, com uma história que desperta a curiosidade sobre seu final. Confesso que gerei alguns incômodos com essa leitura (como o fato de deixar a luz da luminária acesa enquanto a irmã queria dormir, ou deixar de conversar com a família na praia pra me dedicar a leitura...) mas, enfim terminei. O livro conta a história de um médico que faz o parto dos próprios filhos gêmeos, em uma madrugada de nevasca, estando somente ele, a mulher e a enfermeira na clínica. Ao nascerem, ele percebe ser o filho saudável, mas a filha possuía Síndrome de Down. Temendo pelo futuro da filha e pela estrutura familiar, ele prefere entrega-la aos cuidados de um instituto e acaba por dizer a mulher que a criança havia morrido no parto. A enfermeira, porém, sem coragem de abandonar a menina na tal instituição, decide criá-la. Começa, então, uma rede de mentiras, traições e tristezas. Um livro realmente interessante. A autora conta com detalhes cada situação e até mesmo os sentimentos envolvidos. Eu, particularmente, dispenso tantos detalhes, mas há quem goste. Prefiro avançar no desenrolar da história, sou bastante ansiosa. rs



A leitura do livro me fez pensar nas escolhas que fazemos. Infelizmente, nós não temos o dom de prever o futuro. E, talvez isso até fosse bastante chato... Mas, apesar de não termos este dom, e duvido bastante que alguém o tenha, somos seres inteligentes o suficiente para sabermos que para toda ação há uma consequência. O que plantamos hoje, há de ser colhido no futuro. Sendo assim, o futuro é do jeito que o construimos no presente.

Isso me faz lembrar da propaganda da Pepsi: "Pode ser?". As vezes, tomamos decisões tolas por termos medo do que acontecerá no futuro, por medo de arriscar ou por uma certeza boba de que este, não aquele, mas este caminho é o melhor. Porém, "pode ser" que aquele caminho nos leve a frutos mais saborosos no final. A mente humana é limitada demais para entender a grandeza da vida e as surpresas que ela nos oferece. A vida é um espetáculo!

Enfim, não deixe que suas atitudes no presente desencadeiem um futuro, digamos, desagradável. Recomendo a leitura deste livro. É uma boa atividade de reflexão.