O texto em questão, escrito por Erik Jacobson, trata sobre uma perspectiva sociolinguística dos processos de alfabetização, como o título bem diz. O autor inicia o trabalho ressaltando a importância de os professores valorizarem as habilidades que os alunos, meninos e meninas levam consigo ao ingressarem na escola.
Durante a alfabetização, a criança cria também sua identidade social. É o período onde ela se reconhece como parte integrante de uma sociedade. Por esse fato, principalmente, é que a escola não deve negligenciar os conhecimentos anteriores à escola que a criança possui. Aquilo que é exigido na escola, deve sempre conciliar com a prática social dos meninos e meninas.
Pensando sobre a bagagem de conhecimentos que esses meninos e meninas carregam consigo, é claro que uns terão maior êxito em relação a outros. Uma criança que vem de um contexto letrado, que tem contato com diferentes tipos de textos escritos terá uma vantagem em relação àquela criança proveniente de um ambiente que não valoriza tanto a cultura letrada. Porém, isso não se torna justificativa para que uns professores valorizem uma cultura em detrimento de outra.
Em uma perspectiva sociolinguística do processo de alfabetização, o professor é visto como mediador do conhecimento extracurricular do aluno e a cultura letrada. O professor deve sempre estar fazendo um elo entre as duas vertentes. Dessa forma, o processo de alfabetização se torna mais significativo e eficaz.
O contexto familiar e social do aluno interfere muito na forma como ele é preparado, linguisticamente, para a escola e para o mundo e na forma como o aluno vai pensar e entender o valor da linguagem no mundo.
O autor fala, também, sobre como deve ser o papel da escola e do professor, como facilitador da aprendizagem. Ele diz que o professor, levando em consideração que, para o aluno, enquanto indivíduo, a linguagem faz parte de um contexto social, não deve tratar os meninos e meninas provenientes de contextos analfabetos ou semi analfabetos, como deficientes, mas procurar valorizar outro tipo de bagagem que eles possuam.O professor deve basear o ensino da língua escrita a partir das experiências de linguagem adquiridas em casa. O processo de alfabetização deve ser um processo de descoberta de novas capacidades e não de incapacidades.
A alfabetização deve acontecer de forma prazerosa e não imposta. Jacobson finaliza seu texto dizendo que “existem formas de modificar as aulas atuais e, portanto, os professores e as professoras não deveriam renunciar à esperança de procurar mudar a sociedade”. A alfabetização sociolinguística não é um processo impossível de se realizar, se nós, enquanto educadores, acreditarmos que somos capazes de fazê-lo e que nossos alunos são capazes de fazer parte, ativamente, de um universo letrado.
Durante a alfabetização, a criança cria também sua identidade social. É o período onde ela se reconhece como parte integrante de uma sociedade. Por esse fato, principalmente, é que a escola não deve negligenciar os conhecimentos anteriores à escola que a criança possui. Aquilo que é exigido na escola, deve sempre conciliar com a prática social dos meninos e meninas.
Pensando sobre a bagagem de conhecimentos que esses meninos e meninas carregam consigo, é claro que uns terão maior êxito em relação a outros. Uma criança que vem de um contexto letrado, que tem contato com diferentes tipos de textos escritos terá uma vantagem em relação àquela criança proveniente de um ambiente que não valoriza tanto a cultura letrada. Porém, isso não se torna justificativa para que uns professores valorizem uma cultura em detrimento de outra.
Em uma perspectiva sociolinguística do processo de alfabetização, o professor é visto como mediador do conhecimento extracurricular do aluno e a cultura letrada. O professor deve sempre estar fazendo um elo entre as duas vertentes. Dessa forma, o processo de alfabetização se torna mais significativo e eficaz.
O contexto familiar e social do aluno interfere muito na forma como ele é preparado, linguisticamente, para a escola e para o mundo e na forma como o aluno vai pensar e entender o valor da linguagem no mundo.
O autor fala, também, sobre como deve ser o papel da escola e do professor, como facilitador da aprendizagem. Ele diz que o professor, levando em consideração que, para o aluno, enquanto indivíduo, a linguagem faz parte de um contexto social, não deve tratar os meninos e meninas provenientes de contextos analfabetos ou semi analfabetos, como deficientes, mas procurar valorizar outro tipo de bagagem que eles possuam.O professor deve basear o ensino da língua escrita a partir das experiências de linguagem adquiridas em casa. O processo de alfabetização deve ser um processo de descoberta de novas capacidades e não de incapacidades.
A alfabetização deve acontecer de forma prazerosa e não imposta. Jacobson finaliza seu texto dizendo que “existem formas de modificar as aulas atuais e, portanto, os professores e as professoras não deveriam renunciar à esperança de procurar mudar a sociedade”. A alfabetização sociolinguística não é um processo impossível de se realizar, se nós, enquanto educadores, acreditarmos que somos capazes de fazê-lo e que nossos alunos são capazes de fazer parte, ativamente, de um universo letrado.
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