domingo, 31 de maio de 2009

...a 7ª aula...

Sétima aula de Tendências Atuais do Ensino de Língua Portuguesa I - 28 de maio de 2009 - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Educação da Baixada Fluminense - Duque de Caxias - Vila São Luís

Belo início do meu post! Já estou ficando sem criatividade para escrever aqui. E com dor de cabeça de ficar na frente desse computador, em um belíssimo DOMINGO, de sol ameno e um vento gostoso que eu adoro. Se eu fosse um pouco mais responsável e um pouco menos enrolada não estaria aqui agora publicando os meus atrasos. Estaria agora lá na minha igreja, com meus amigos. Ficaria com meu namorado um pouquinho, agora no início da tarde. Olha, que privilégio! Mas, não! Estou aqui, sozinha, dentro de um quarto, vendo o dia pela janela e ouvindo o PAGODE do vizinho... Ninguém merece!

Desabafos à parte, vamos ao que interessa!!
Nessa aula, discutimos o texto "Contextos de alfabetização na aula" de Ana Teberosky e Núria Ribera. Mais uma vez, não falarei do texto neste exato momento, pois novamente o Ivan propôs um novo trabalho. Um novo trabalho bem trabalhoso. Bem, essa aula rendeu. Saí da faculdade mais tarde do que de costume, mas tudo bem, né? Tudo pelo conhecimento!

Esse novo trabalho é em grupo. Acho que seremos Magno, Marcela e eu, como sempre! Como diz seu Chico: "A banda podre da sala!" Banda podre, mas esforçada! Vai olhar nossos CR's... (risos) O trabalho consiste na gravação de um áudio ou áudio e vídeo a respeito deste texto e do texto da próxima semana. Entre as duas opções, mais legal seria o áudio e vídeo. Eu, particularmente, não gostaria de acessar o blog de alguém e ter de ficar ouvindo vozes... Porém, também não gostaria de ver meu rostinho veiculando na Internet... Pensei em apresentação de Power Point e, se não sei fazer edição de vídeo, tenho amigos que sabem. Adoro amigos!!! (risos)

Mais tarde, quem acessar meu blog, vai ter notícias do que fizemos neste trabalho. Na verdade, quem acessar vai VER o que fizemos neste trabalho. Aguarde!!

Oralidade e Escrita

A 5ª e a 6ª aula de TAE LP, dos dias 14 e 21 de maio, respectivamente, giraram em torno de um texto: "Oralidade e Escrita: perspectivas para o ensino de língua materna" de Leonor Fávero, Maria Lúcia Andrade e Zilda Aquino.


Nesse post eu não vou falar exatamente do texto, vou falar sobre as aulas mais especificamente. O professor propôs um trabalho. Pra mim, foi um trabalho diferente. Foi um trabalho que deu trabalho. Daí, o motivo de não falar sobre o texto agora. Ele disse que faríamos as postagens sobre o texto após a conclusão do trabalho.


O trabalho consistia em algumas perguntas para serem respondidas em turma. Até aí, está tranquilo. Exceto pelo fato de que nós seriamos os avaliadores dos trabalhos dos colegas. Marcela e eu (Marcela foi o meu par, pra variar...rs) analisariamos o trabalho de alguma outra dupla e também teríamos o nosso trabalho avaliado por alguém.


É estranho avaliar o trabalho de alguém sem saber se o seu está correto. Se suas idéias estão corretas. Eu posso achar que o cara errou tudo, mas na verdade eu estou errada. Dá um pouco de medo isso. Eu acho que tenho estado muito medrosa ultimamente! Deixa pra lá! (risos)


Na 5ª aula, conversamos sobre o texto e iniciamos o trabalho. Na 6ª aula, nos reunimos pra analisar os trabalhos que o Ivan nos havia enviado. Agora, só resta saber o resultado!!

...a 4ª aula...

Na nossa 4ª aula de TAE LP, no dia 7 de maio, o Professor Ivan nos reuniu na sala de vídeo para 'liquidar' de uma vez por todas as dúvidas em relação à construção do BLOG. Como fazer isso ou aquilo? Pois bem! O super Ivan estava lá para responder. (risos) Sinceramente, eu estava um pouco entediada. Já sabia fazer tudo aquilo (me senti agora! rs). Porém, finalmente algo despertou minha atenção. Como colocar os Propósitos e os Descritores aqui no cantinho? Sabe aquela preguiça de procurar como fazer algo? Então! Tomou posse do meu corpo e eu não procurei a resposta. Mas, tudo bem... Ela apareceu, ali, pra mim, de "mão beijada". (risos) Novas dúvidas sempre surgem, mas agora vou procurar as respostas.
Nada mais havendo a ser tratado, aqui me despeço. E vamos à 5ª aula!!

sábado, 30 de maio de 2009

Propostas de Atividades

Atividade 01: Jogo da Memória (imagem/palavra)

Objetivos:
- Desenvolver a memorização;
- Reconhecer a ortografia das palavras;
- Desenvolver habilidades linguísticas e cognitivas.

Confecciona-se com os alunos um pequeno jogo da memória. Cada aluno confecciona o seu, com o auxílio do professor. A diferença deste jogo da memória é que ele será confeccionada não com duas imagens iguais, mas com a imagem e o nome em uma peça e somente o nome em outra. Assim, o jogo consistirá em encontrar as duas peças, nome e figura, que representam o mesmo objeto. Esse reconhecimento deverá ser feito pela associação de semelhança entre as palavras contidas nas duas peças, e não mais pelas figuras.
Dessa forma, a memorização pode ser estimulada ao mesmo tempo em que se trabalha o reconhecimento do nome da figura. A criança será estimulada a aprender a grafia das palavras e terá sua curiosidade despertada, pois para ganhar o jogo é necessário conhecer os nomes das figuras ali representadas. A partir da associação feita entre figura e palavra, a criança descobrirá que o tamanho da palavra não está relacionada ao tamanho da imagem e, também, irá associar as letras aos sons produzidos enquanto pronuncia a palavra. Além disso, o jogo da memória é um jogo de socialização. Sendo assim, as crianças poderão aprender umas com as outras.


Atividade 02: Produção de Texto Coletiva

Objetivos:
- Desenvolver habilidades linguísticas e cognitivas;
- Desenvolver a compreensão na leitura;
- Desenvolver a interpretação;
- Perceber os sons da língua;
- Distinguir a pronúncia de alguns sons da língua, que são muito parecidos;
- Estimular a pronúncia clara dos sons;
- Reconhecer a ortografia das palavras;
- Desenvolver a memorização do texto oralmente;
- Desenvolver a leitura do texto no quadro ou no cartaz.

O professor apresenta à turma uma imagem (ou uma sequência de imagens), que poderá ser uma cena. Pede para que eles analisem a figura apresentada. As crianças irão, primeiramente, interpretar a imagem. “O que está acontecendo?” “Quantas pessoas aparecem na imagem?” “O que mais se vê na imagem?” Esses questionamentos poderão ser feitos para auxiliar a interpretação. Em seguida, o professor deixa a imagem exposta à turma e os pede para iniciarem a construção de um texto. À medida que a turma vai criando a história em conjunto, o professor vai, fazendo as adaptações necessárias, escrevendo no quadro e lendo em voz alta, destacando também a utilização da pontuação, para que todos acompanhem e percebam o que está sendo escrito. Ao final da produção, o professor lê para a turma a história que eles criaram, sempre apontando as palavras que está lendo, para que as visualizem. Logo após, o professor poderá fazer novas perguntas sobre o texto formulado.
Com esta atividade, a criança desenvolverá sua capacidade imaginativa. A partir da leitura do professor, a criança identificará os sons que cada letra representa, reconhecerá as semelhanças dos sons e também suas diferenças. Desenvolvem, também, a capacidade de interpretação, tanto do texto quanto da imagem. É uma atividade muito rica, pois a criança estará participando ativamente da criação desta, criando situações, inventando nomes de personagens, inventando soluções para situações problemas, etc.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tipos e Gêneros textuais

Fazendo minhas pesquisas sobre os assuntos do título do meu post, percebi que há várias definições e opiniões do que seriam tipos e gêneros de textos. Após tanto pesquisar resolvi escolher apenas um dos textos que achei para fundamentar meu trabalho. Escolhi o dele, Luís Antônio Marcuschi, que é “O CARA” do assunto (risos).

Na minha opinião (se é que eu posso opinar!), a maior características dos dois termos, e que mais os distinguem, é que o Tipo Textual é teórico e o Gênero Textual é concreto. Tipo Textual se refere às características linguísticas do texto produzido. É o texto construído teoricamente. Um texto, de acordo com seu TIPO, pode ser narrativo, argumentativo, expositivo, injuntivo e descritivo.

Já o Gênero Textual diz respeito ao texto materializado, a forma como ele se apresenta. O Gênero possui características sócio-comunicativas sendo formulado de acordo com o conteúdo a ser veiculado, a quem se destina o texto produzido, etc. Diferente dos tipos de texto, os GÊNEROS são tantos que não possuem um número definido. Eles podem ser telefonema, carta pessoal, sermão, bula de remédio, horóscopo, piada entre muitos outros.

Um gênero textual não possui, necessariamente, apenas um tipo textual. O texto é, então, definido como argumentativo, expositivo, narrativo, etc., de acordo com a predominância de um tipo na sequência. Sendo assim, um texto é narrativo se sua sequência for predominantemente narrativa, ou será argumentativo se sua sequência for predominantemente argumentativa.

Para exemplificar estas duas definições, quero mostrar um trabalho feito por um dos meus alunos, Antônio. Em uma aula, nós trabalhamos produção de texto. Produziríamos textos orais. Pedi, então, que cada aluno fizesse, em uma folha, um desenho que seria a ilustração do seu texto, de sua história. Em seguida, cada um contaria sua história e mostraria a ilustração. Antônio é um dos poucos alunos que sabem ler na minha turma, e ele se destaca pela sua enorme habilidade para a criação de histórias. Pedi para que desenhassem, mas ele não desenhou. Antes, escreveu sua história e depois ilustrou em forma de quadrinhos (clique nas figuras para ampliar).



Temos então, um conto e um quadrinho (gênero) que se caracterizam por serem textos narrativos (tipo). E, embora faltem as pontuações adequadas e possua alguns erros ortográficos perfeitamente aceitáveis nessa fase, é uma belíssima produção de um aluno de primeira série.

Fonte:
Marcuschi, Luís Antônio. “Gêneros Textuais: definição e funcionalidade”. http://www.proead.unit.br/

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Discussões sobre alfabetizção

Na terceira aula, que aconteceu no dia 30 de abril, nós conversamos sobre o texto “Processos Iniciais de Leitura e Escrita”, de Rosineide Magalhães de Sousa. Pra mim, esse texto não poderia ter sido estudado em melhor hora. Tinha acabado de conhecer a turma na qual lecionaria [lecionarei!] até o fim deste ano. Uma turma de segundo ano, a antiga primeira série, com alunos entre “7 e 10” anos, onde mais da metade deles não sabe ler! Fiquei um tanto quanto surpresa. Na verdade, uma surpresa bem inocente, pois eu já deveria imaginar isso. Mas, voltando ao texto... (em homenagem ao Professor Ivan Amaro, acabei de fazer uma digressão... Sozinha! [risos])

O texto mencionado acima é, basicamente, uma síntese dos elementos que constituem a alfabetização, especialmente da criança de 6 anos. É um texto que, apesar de não ser tão denso, é muito rico em informações e auxílio aos professores alfabetizadores. Sendo assim, vou procurar ‘sintetizar a síntese’ da autora.

Ela inicia seu trabalho dizendo que, antes de aprender a ler palavras, as crianças aprendem a ler um mundo de imagens, sons e cores diferentes. A leitura não acontece somente no universo escolar. Diz, também, que a criança aprende muito com a leitura oral de um texto. Explorar a produção oral de textos espontâneos leva a criança a perceber a “relação de sentido na construção da linguagem dos textos, de forma lógica e coerente”, segundo Rosineide.

A autora segue dizendo que é primordial que a criança saiba escrever seu nome. A construção da identidade é exercício fundamental para que aconteça, de fato, a alfabetização. Rosineide ainda salienta que “o nome é a nossa identidade”.

Enfim, o processo de alfabetização não se dá em um ambiente alheio à vida da criança. Aliás, a escola não é alheia à vida do aluno, ao contrário, deve estar intimamente ligada à mesma. Antes de decodificar a escrita, o aluno lê rótulos, placas, cores. Portanto, cada atividade feita com o propósito de alfabetizar deve ser envolvente e prazerosa, para que a leitura seja sempre um ato de satisfação e divertimento.


Agora, quero continuar esse post com minhas considerações pessoais acerca do texto e do que tenho vivido. Peço a todos que não se espantem com o fato de o meu BLOG estar se transformando em uma espécie de diário não-secreto. [risos]

Para nos tornarmos professores, estudamos tanto e tantas vezes nos são apresentadas ‘coisas’ como manuais contendo dicas do que fazer ou não fazer dentro de uma sala de aula. Nada contra as leituras que fazemos ou com a autora acima. Pra mim, são leituras esclarecedoras, que ultrapassam meros receituários e me auxiliam muito em meu trabalho. Concordo com tudo o que foi parafraseado (mais uma homenagem ao Ivan!) aqui acima. E é por concordar que faço a seguinte pergunta: por que a educação -pública- não dá certo? Sei que não posso generalizar e talvez esteja falando bobagens, mas é uma pergunta que tenho vivido. Quero compartilhar com vocês minha nova experiência. Como já disse, leciono em uma turma de segundo ano, com trinta alunos. Desses trinta alunos, treze lêem, precisando de algum reforço; sete não lêem, mas conhecem as letras; e dez (DEZ!!) não lêem, não conhecem as letras e, alguns deles, também não fazem exercícios de coordenação motora. Daí, me pergunto (e a quem quiser responder): o que fizeram estas crianças na escola durante os anos anteriores? Sim, porque eles passaram pela escola (a mesma escola) nos outros anos, segundo professores da escola. Aliás, tenho certeza de que isso não acontece só comigo. É só observar os dados coletados pela Secretaria de Educação do Município do Rio de Janeiro, através do Provão realizado pela mesma.
Dados do Provão - Rio de Janeiro

O texto que discutimos fala da importância de saber o nome. Saber escrever, reconhecer o nome, elemento principal da construção da identidade. Tive contato, agora, com crianças, ditas alfabetizadas, que nem o próprio nome escrevem. O que fazem os educadores que passam por essas turmas como tais, como educadores? É lógico que atribuir a culpa da não-alfabetização a um ou outro não vai solucionar nada, até pelo fato de não somente professor e aluno influenciarem a alfabetização. Mas, eu acho que sempre há algo que possa ser feito. Esse texto me auxiliou muito a ter novas idéias de como trabalhar com essa turma, a saber por onde começar.

Talvez, meu olhar sobre a educação ainda seja muito ingênuo, mas eu penso que, como educadora, eu tenho que me mobilizar para que algo seja mudado, pelo menos naqueles que passarão por mim no processo educativo. Que seja ingênuo! Porém, no final de tudo, quero ter a certeza de que eu tentei, e fiz.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O Portfólio Eletrônico

O portfólio é um: "continente de diferentes classes de documentos (notas pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, controle de aprendizagem, conexões com outros temas fora da Escola, representações visuais, etc) que proporciona evidências do conhecimento que foi construído, das estratégias utilizadas e da disposição de quem o elabora em continuar aprendendo.” (HERNANDES apud ARAÚJO)


Um portfólio é mais do que um arquivo, é uma seleção criteriosa dos trabalhos do aluno, feita por ele próprio. A criação de um portfólio permite ao professor uma visualização mais ampla do que foi de fato aprendido pelo aluno. Além disso, oferece aos alunos novas possibilidades de mostrar o que conhecem além do saber escolar, mostrar suas competências, de apresentar uma identidade talvez desconhecida pelos demais e de unir conhecimentos escolares com experiências vividas fora da escola.


Tendo a avaliação formativa o objetivo de informar os dois principais sujeitos do processo, servindo como orientadora do trabalho do professor e do aluno, o portfólio eletrônico se torna um importante instrumento na realização da mesma. A avaliação formativa é uma avaliação contínua, diagnóstica, diferente da avaliação tradicional, que é autoritária e unilateral. Não aparece como um receituário. Professor e aluno participam juntos dessa forma da avaliação.


Sendo assim, o nosso portfólio eletrônico objetiva aplicar a avaliação formativa na formação de professores, para que, mais tarde [ou mesmo agora, para alguns], aplicarmos essa mesma avaliação formativa na formação de pessoas, de seres humanos.

...Relatos sobre a segunda aula!

Ao lerem o título desse post, vocês devem se perguntar o porquê de o meu primeiro post sobre as aulas começar pela segunda aula. É isso mesmo! Eu faltei à primeira aula. Que feio!! (risos) Não tendo assistido a primeira aula, não há como comentar sobre ela. Mas, vamos à segunda!


Essa aula aconteceu no dia 16 de abril de 2009. Nós comentamos o texto “Construindo o Portfólio Eletrônico”, do Professor Ivanildo Amaro de Araújo, que fala sobre a construção de um portfólio, mais especificamente de um portfólio eletrônico, como avaliação formativa. Iniciamos uma leitura em dupla, Marcela e eu. O texto era tão interessante e nós estávamos tão curiosas per saber mais sobre o portfólio eletrônico, que até nos surpreendemos quando o professor pediu que fizéssemos uma pausa na leitura para iniciarmos as discussões e vimos que só faltavam três página para o fim do texto. Raros momentos de leitura e discussão sem assuntos alheios à temática da aula... (risos)


Então, ao iniciarmos as discussões, confirmamos nossas suspeitas: o portfólio eletrônico era de fato um BLOG. Seria a nossa avaliação da disciplina TAE de Língua Portuguesa neste período (2009/1). Uma novidade, já que estamos demasiadamente acostumados com as famigeradas resenhas. Primeiro, o medo. Depois, a certeza de que seria uma ótima forma de mostrarmos o que realmente somos e o que podemos fazer.